Realidade Virtual, Aumentada ou Mista?

Grande parte da população mundial já é familiar com os termos Realidade Virtual, Realidade Aumentada e Realidade Mista, mas será que as pessoas realmente compreendem a diferença entre as tecnologias?

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Mas afinal, é Realidade Virtual ou Aumentada?

Pois é… Com o surgimento de inúmeras novas tecnologias que chegam para agregar valor ao nosso dia a dia, também surgem muitas dúvidas – Afinal, é Realidade Virtual ou Aumentada?

Ainda há muita confusão na distinção entre Realidade Aumentada (ou Mista) e Virtual, mas a diferença entre as funcionalidades de cada uma das tecnologias pode ser facilmente identificada em suas nomenclaturas.

Na Realidade Virtual, o usuário é transportado para um mundo 100% virtual – apesar dos cenários frequentemente simularem elementos do mundo real (através de captação 360 graus por câmera especial ou desenvolvimento de cenários virtuais/efeitos especiais).
No melhor estilo “Matrix”, esse ambiente ainda pode ser compartilhado com outras pessoas ao mesmo tempo, possibilitando uma imersão coletiva e simultânea no mesmo cenário virtual.
Para isso, é necessário a utilização de headsets de Realidade Virtual, isolando os usuários do mundo real e favorecendo uma imersão virtual 360 graus.

Já a Realidade Aumentada ou Mista agrega objetos e informações virtuais à visão do usuário, complementando o mundo real. Em outras palavras, a Realidade Aumentada promove um “aumento visual“ dos elementos que estão visíveis pelo usuário a olho nu. Essas “aumentações” – termo técnico utilizado por especialistas – podem ser úteis em diversos casos, como a projeção dos móveis desejados para sua sala antes da efetuação da compra ou disponibilização de informações como velocidade e até mesmo objetos na pista diretamente em capacetes de motos.
Tais experiências já podem ser obtidas através de aplicativos para dispositivos móveis, headsets de AR (Augmented Reality, em inglês) e produtos independentes altamente tecnológicos.

De Hollywood para a vida real!

Parece até uma exclusividade da indústria de entretenimento, mas a verdade é que – com o amadurecimento recente dessas tecnologias (RV e RA) e também da Inteligência Artificial – é cada vez mais comum encontrar essas “parafernálias cinematográficas” em nosso cotidiano.

Você já sonhou em ter uma visão como a do “Exterminador do Futuro”, que completa todo o ambiente com informações computacionais em tempo real? Ou quem sabe já se perguntou se a “Matrix” poderia ser algo real?
Os 2 exemplos acima são, respectivamente, aplicações de Realidade Aumentada e Realidade Virtual que saíram – pelo menos conceitualmente – das telinhas para o nosso dia a dia.

No primeiro caso, a tecnologia se assemelha aos novos capacetes para motos que chegaram no mercado recentemente e já chamaram a atenção de grandes montadoras, como a BMW.
Em 2014, vimos o modelo Skully AR-1 ganhar atenção da mídia através do uso da tecnologia Realidade Aumentada em capacetes de moto, trazendo mais segurança e comodidade para os motociclistas.
Apenas 2 anos depois, a BMW apresentou o modelo Motorrad Vision 100, um conceito futurista que teve o capacete substituído por um óculos de Realidade Aumentada. Além de proteger os olhos, o óculos também mostra todas as informações que o condutor precisa, como velocidade, objetos na pista, inclinação da moto e câmeras retrovisoras.

Também já é possível participar de aulas compartilhando o mesmo ambiente virtual com alunos e professores, além de realizar interações virtuais com o cenário, objetos e até mesmo outros participantes.

Exemplo: Forças militares poderão se preparar para confrontos ou operações especiais através de imersões virtuais, portando armas virtuais, disparando contra os inimigos e interagindo com o cenário para executar tarefas e completar missões.

É possível adquirir equipamentos de RV ou RA para uso pessoal?

Enquanto os preços de equipamentos de Realidade Aumentada/Mista ainda são altos e pouco acessíveis, já é possível adquirir headsets de Realidade Virtual por valores bem menores.O óculos de Realidade Mista HoloLens, da Microsoft, é a grande sensação do momento e sai por aproximadamente R$ 10.000,00 (US$ 3.000,00).

Já na Realidade Virtual, os preços dos equipamentos oscilam com mais intensidade, apresentando desde modelos simples feitos de “papelão” (inspirados no Google Cardboard) por volta de R$ 30,00, até headsets profissionais como o HTC Vive, que acompanha controles e sensores para interações virtuais (a partir de R$ 6.500,00 no Brasil).

headsets VR
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